“Nós vamos exportar, mas pouco. Aqui no Brasil, hoje em dia, é impossível construir uma planta que se baseie em exportações”
Alfred Hackenberger - Presidente da Basf para o Brasil
Começamos hoje com essa frase do presidente da Basf para o Brasil o qual é um trecho de uma entrevista concecida por ele à G1(confira aqui a), a matéria por si é bastante interessante para termos um panorama geral do mercado não só nacional mas internacional e como as empresas estão pensando frente à crise que estamos passando.
Na realidade o que está acontecendo no mundo é um processo de adaptação do setor empresarial, não somente aos seus clientes e mercado, mas também no que tange a sua gestão, à sua governança corporativa de mais alta qualidade com o menor custo possível. Esse é um fator que não ha como escapar caso uma empresa hoje queira ser competitiva, bem como ter uma ótima visão de marketing e logística.
Na atual situação brasileira temos um mercado muito favorável às importações, que é o fator do referido presidente acima mencionado a dificuldade de instalar uma planta industrial para exportação, aqui no Brasil. Com certeza essa linha de negociações não são interessantes aos exportadores nacionais e é muito prejudicial para a economia nacional, uma vez que enfraquece a indústria brasileira, fortalecendo a quantidade e produtos vindos de outras regiões do globo.
Contudo devemos relevar alguns pontos em específico, como por exemplo a troca do presidente da VALE, por mera decisão governamental, ou seja, esse tipo de jogo político que torna por envolver diretamente a economia tanto do setor privado quanto público. Existem diversos interesses, isso é claro, porém devemos ver como isso afeta não só o setor financeiro de valoração em bolsa, porém também afeta o ritmo da empresa em crescimento, fazendo trocas desnecessárias de sua diretoria, mudando o pensamento da empresa e por quê não, alterando também o ritmo de crescimento?
Todas as pessoas do meio financeiro que dominam a área fundamentalista sabem do quão impactante é isso para uma companhia, porém, para nós simples investidores ou interessados no mercado, existe alguma diferença?
Posso dizer que até quem jamais leu alguma coisa sobre o mercado financeiro ou sobre a gestão de companhias poderá ser afetado. Isso se dá em virtude de termos um mundo globalizado, onde todos nós estamos interligados, porém dependendo do setor de atuação das empresas que estão 'sendo controladas' o impacto poderá ser praticamente imperceptível. Contudo pode uma pessoa perceber claramente quando existe um domínio por parte do governo, nas questões sobre o aumento do diesel e da gasolina na Petrobrás, não? Bem como quando existe alguma influência nos bancos, com variações de taxas de juros e demais linhas de crédito.
A tendência mundial é que aconteça um grande enxugamento de custos nas companhias, fazendo com que somente quem é extremamente necessário fique alocado em seus postos. Vocês, leitores, me questionarão se atualmente já não é assim, direi que sim porém não amplamente. O que temos hoje é uma necessidade de resultados vindos da produção de bens e serviços, porém o que enfatizo que poderemos ter como mudanças é a quantidade de serviços burocráticos que na realidade não fazem tanta falta e podem ser facilmente contornados ou então realocados dentro da empresa, de forma a resultar em uma produção mais ágil e dinâmica. Não é um processo para curto prazo, devendo ter em mente o gestor da empresa que é um processo de bastante análise de mercados, linhas de produção, número de colaboradores, dentre outros fatores, mas fazendo isto, estará mais competitivo no mercado e terá maiores possibilidades de negociação bem como maiores chances de se manter alinhado às suas demandas.
No momento empresarial é isso caros leitores. Voltaremos em breve falando sobre a nossa afamada bolsa de valores.
Obrigado pela visita!
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