segunda-feira, 22 de julho de 2013

Franquia, entrar ou não nesse mercado?

     Em conjunto com a proposta de renovação do blog, tornando-o mais dinâmico às buscas dos investidores, vamos abordarmos um assunto diferente aos investimentos tradicionais e paralelo ao mercado financeiro, mas que muitas pessoas buscam por informações. FRANQUIAS! 

        Muitas vezes alguns investidores do mercado financeiro, frente à volatilidade do mercado tornam-se franqueados de grandes redes. Você que está aqui lendo, possivelmente já pensou em se tornar um franqueado de uma grande rede, certo? Mas, o que faz das franquias um negócio tão procurado na atualidade? Será realmente um bom negócio? 

     Existem os dois lados da moeda, como tudo, porém, para começarmos a falar em franquias, um fator que é decisório é se o potencial franqueado se adaptará é o seu perfil em relação à marca. 

      Hoje temos inúmeras empresas em busca de franqueados para seus produtos/marcas, de vários serviços, que vão desde serviços de jardinagem até grandes comércios de alimentos e ferragem, passando por setores como pet shop e lavagem de veículos. Não só existe uma diferença de setor, mas também de valores embutidos na negociação. Sim, porque não é simplesmente assinar um contrato e sair utilizando a marca da empresa franqueadora. 

       Existem vários requisitos para você ter uma franquia, que podem ser como já ter um local, ter uma quantia X de dinheiro sem ser de empréstimo ou linhas de financiamento, entre outros. O caminho para quem quer ser um franqueado pode ser longo, passando por um processo semelhante ao de uma auditoria de sua vida, até um treinamento de pessoal para que tenham a qualidade do atendimento exigida pela empresa franqueadora.

      O custos são variados, existindo número também variado de cobranças, que tudo é arcado pelo franqueado, como:
  • Taxa de franquia: Valor para implementação do serviço.
  • Royalties: Valor por usar a marca do franqueador, em geral cobrado quando você repõe o estoque.
  • Pagamento de funcionários: Salários e encargos por conta do franqueado.
  • Despesas básicas como luz, água, telefone, aluguel: Tudo pelo franqueado.
  • Porcentagem de vendas: Além dos royalties, algumas marcas podem cobrar valores adicionais.
  • Publicidade: Alguns franqueadores cobram por elaborarem publicidades, como de troca de estações ou de novos serviços.
      A lista de restrições também pode ser extensa, indo desde a impossibilidade de você ordenar a disposição das cadeiras e mesas até a usar determinadas ferramentas, próprias da marca também. 

        Uma das dúvidas de muitas pessoas é a diferença entre filial e franquia, em poucas linhas, podemos imaginar as duas situações: 
  • Um proprietário de um restaurante de comida chinesa deseja abrir um outro restaurante de comida chinesa em uma cidade vizinha. Ele arruma um genro seu para ser gerente daquele restaurante e paga a ele um salário, deixando o gerente livre para tomar as decisões dos pratos, promoções, de onde ele comprará a comida e como irá decorar o restaurante daquela cidade. Isso é uma filial, a grosso modo, claro. 
  • O proprietário do restaurante acima, deseja ainda abrir o seu restaurante de comida chinesa na cidade vizinha com seu genro. Porém, ele vê que seu restaurante possui traços diferentes dos demais. Ele fala para seu cunhado que se ele quiser abrir o restaurante na outra cidade, deverá pagar uma taxa de franquia no valor de R$ 150 mil reais para utilizar toda a marca. Em troca disso, a empresa oferece treinamento para ele e sua equipe, arquiteto para projetar o restaurante, embora o custo de confecção do material decorativo fique por conta do genro(franqueado). Além disso, o genro quando quiser repor o estoque, deve entrar em contato com sogro(franqueador) para lhe enviar mais produtos, bem como deverá pagar uma taxa extra, uma vez que os produtos são diferenciados e conferem qualidade pela marca. 
           Basicamente podemos dizer que é assim que funciona na maioria das franquias. 

       Cada franquia tem o seu perfil de funcionamento e o seu retorno. Assim como tem aquelas mais despojadas, tem as com trato mais refinado, tal qual é no retorno de investimento. Algumas oferecem retorno em 12 meses, enquanto a maioria delas estipula uma média entre 24 e 36 meses para ter os valores investidos atingidos. Para todos os gostos.

         Conheci franqueados que venderam suas franquias(é possível a venda, mas depende do franqueador aceitar ou não) por não aguentarem a pressão que o franqueador exercia, com grande controle sobre disposição das vitrines e da loja em si. Porém, conheço franqueados que estão extremamente felizes com suas empresas e possuem hoje um ótimo retorno financeiro, até mesmo com mais de uma franquia da mesma rede. Depende de você.

         Quem quiser pesquisar sobre algumas franquias mais acessíveis, pode acessar a recente matéria da revista Exame, clicando aqui.
          Espero que algumas dúvidas possam ter sido sanadas, mas se ainda tiver alguma, entre em contato.

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