Não paramos de acompanhar durante o fim de semana o impasse gerado pelo senado norte-americano com relação à votação para aumento do teto da dívida daquele país, esse fato está se prolongando até o dia de hoje, onde poderemos ter finalmente um resultado, entretanto, ha um impasse no que tange á um determinado imposto para a recuperação dos valores.
O MOTIVO:
A razão de toda essa cobertura televisiva e preocupação dos mercados ao redor do mundo se dá em virtude de os Estados Unidos terem atingido um limite de endividamento que é estipulado pelas normas particulares daquele país, como um nível de segurança. Esse limite pode causar no mercado em geral, como países, exportadores e importadores uma visão de Não pagamento de duas dívidas, uma vez que existe esse limite, todas as dívidas extras são consideradas fora do orçamento e não tendo, portanto, uma previsão de pagamento. Esse é o ponto de Calote que tantos falam.
O QUE O ACORDO PREVÊ:
O acordo, que para muita gente é algo que não sabe-se o que está escrito, preve várias mudanças, vejamos algumas delas:
- Elevação do teto da dívida em 3 partes:
- Primeiramente o teto será elevado em US$ 400 Bilhões de modo imediato.
- Após setembro ocorre outro aumento do teto, dessa vez em US$ 500 Bilhões.
- Aumento de valores entre US$ 1,2 Trilhão e US$ 1,5 Trilhão, isso se houverem cortes no orçamento, conforme o previsto.
2. Controle Bipartidário do Pacote: O plano prevê a criação de cum comitê bipartidário para o controle do pacote de aumento do teto da dívida, isso para regular o tamanho dos aumentos e se estão ou não sendo eficazes. Caso não haja acordo dentro do Comitê que seja criado, deverá ser feito um corte de aproximadamente US$ 1,2 Trilhão no orçamento doméstico e nas questões de defesa.
3. Corte de gastos na defesa devem ser acentuados: O corte de gastos com defesa e despesas domésticas devem ser totalizados em aproximadamente US$ 917 Bilhões para um período de 10 anos, isso é correspondente a um corte médio de US$ 350 Bilhões em gastos com departamento de defesa nacional. Contudo ainda é possível que após a aprovação, caso ocorra, ainda este ano poderemos ter novos cortes.
Efeitos para o mundo:
No caso da votação sendo favorável ao plano, o impacto na economia mundial não deverá ser tão acentuado no momento, contudo deverá ter um controle muito rígido por parte do comitê de fiscalização, uma vez que poderá com facilidade os país seguir nesse temor por estar com dívidas até o seu teto-limite.
Em caso de um não aceite(o que particularmente penso que não seja tão provável, mas é possível), a economia mundial poderá ter um grande balanço, para não dizer que poderá ser um efeito catastrófico, uma vez que as dívidas norte-americanas sempre foram consideradas seguras e muitas pessoas compram certificados delas para períodos de 10, 20 ou mais anos. Deste modo é possível visualizar um cenário com um período bastante conturbado, seja no mercado financeiro bursátil, no cenário de importações e exportações e negociações entre países.
Nós teremos de esperar agora para o pronunciamento do Porta-voz da Casa Branca que poderá a qualquer momento falar a respeito do plano de aumento do teto da dívida. Agora são 15:10 e todos estão no aguardo, enquanto isso os índices das bolsas ao redor do mundo, exceto pela ásia, operam em queda.
Maiores novidades, conferiremos e postaremos para vocês leitores.
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